Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Tempos assustadores"

Senador Sergio Moro (União-PR) sobre ministros do STF irarem a ditadura chinesa

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Ministros brigam por jatos da FAB: sobram três

O uso excessivo dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) no governo Lula impôs a manutenção em sete das dez aeronaves da frota a serviço da mordomia de ministros de Estado e comandantes militares e, oficiosamente, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A farra com jatinhos, muito utilizados por bilionários com o dinheiro deles, fez sobrar só três jatinhos operando, em razão do desgaste. A briga pela regalia já provocou tentativas de furar a fila, “carteiradas” e bate-bocas.

Economizar para quê?

Haddad é recordista (67 voos só este ano) é quem mais reclama da falta  de jatinhos, segundo servidor que lida com o ego de suas excelências.

Nas asas da FAB

Em junho, Haddad voa em média dia sim, dia não. Supera o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (60 voos em 2025), que adora viajar. 

Tem os folgados

Sonia Guajajara (Povos Indígenas) exigiu viagem de helicóptero por 11 horas. Difícil foi entender que a aeronave não tem tanta autonomia.

Bico fechado

A FAB foi procurada para esclarecer a situação dos aviões que, para alívio de quem banca tudo, não voam mais. O espaço segue aberto.

STF virou uma Corte política, afirma van Hattem

Para o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), o Supremo Tribunal Federal (STF) “deixou de ser uma corte jurídica e ou a ser corte política”.

Segundo o parlamentar expôs ao podcast Diário do Poder, o presidente Lula e o PT também atuam para atropelar atribuições do Legislativo, como acontece com o aumento do IOF.

Para van Hattem, a atuação firme do Congresso, dentro dos limites constitucionais, pode ser o “antídoto”, mas a solução deve ocorrer após as eleições de 2026.

Reação necessária

A reação é necessária, disse o deputado, “antes que acabem com o Congresso, como já aconteceu com a imunidade parlamentar”.

Faltaram votos

“O ministro Flávio Dino virou líder do governo no STF”, acusa van Hattem. “Alexandre de Moraes não é ministro, ele é um político hoje”.

Caminhos parecidos

Lula e o PT tentam fazer do Brasil uma Venezuela”, disse o deputado, chamando atenção para as “coincidências” de ambos os regimes.

Poder sem pudor

Lula (PT) escreveu mais um capítulo vergonhoso do seu governo no roubo aos aposentados: pediu ao STF para anular decisões judiciais que culpam sua gestão e o INSS pelo afano. E ainda tem a ousadia de escolher o ministro aliado Dias Toffoli para decidir sobre o assunto.  

Abra as asas sobre nós

Já se fala em censura no STF sem constrangimento. Viraliza vídeo de Luís Roberto Barroso sugerindo que o tribunal que preside imponha às redes o “ônus da remoção”, isto é, “ela (a plataforma) fazer a censura”.

Proposta esperta

Para quem achava que “o pior foi Gilmar dizer que o STF ira o regime chinês”, ditadura onde não há liberdade, o jurista André Marsiglia destacou a idéia esperta de Barroso de terceirizar a censura às redes.

Não sabem o que dizem

Na obsessão de “regular” redes sociais, Dias Toffoli disse que o Orkut foi “inventado por brasileiros”. É fake news. O inventor foi o turco Orkut Büyükkökten. Levou 4 anos para bombar no Brasil e foi extinta em 2014.

Ibaneis ordena rigor

Bastou pairar a suspeita de irregularidades de servidores do DF que o governador Ibaneis Rocha (MDB) mandou suspender os envolvidos e garantiu rigor nas investigações: “Não vamos aliviar”, avisou.

Taxadd só sabe taxar

Para o economista André Galhardo, o aumento do IOF é “inoportuno” e não resolve. Não basta mexer na aposentadoria de militares, BPC, pisos e supersalários. “Precisa de medidas estruturantes”, diz.

Alô, MPF

O Idec denunciou Alexandre Freire, conselheiro da Anatel, à Comissão de Ética da Presidência. O rolo tem a ver com parecer jurídico que as operadoras anexaram a um processo, assinado por um amigo de Freire.

Condenação coletiva

Funcionários do gabinete da ainda deputada Carla Zambelli (PL-SP) se deram mal por tabela com a condenação da parlamentar. Com a verba bloqueada, o pessoal que trabalha lá vai ficar sem salário.

Pensando bem...

...pode confiar: o governo que favoreceu o roubo a milhões de aposentados vai regular as redes sociais muito bem.
 
PODER SEM PUDOR

Ninguém merece

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas um chato de galocha, prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele falou com seu tom de voz monótono por uma hora.

Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça: “Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...” E deitou falação por mais vinte minutos.

 

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EDITORIAL

Juros altos e o preço da desconfiança

Os juros altos são hoje um dos principais obstáculos para o avanço patrimonial de milhões de brasileiros, como a necessidade básica de moradia

14/06/2025 07h15

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Em qualquer estado soberano moderno, o funcionamento do aparato público depende de duas fontes principais de financiamento: a arrecadação de impostos e a emissão de títulos públicos no mercado de capitais. 

No Brasil, como em outras partes do mundo, o Estado toma empréstimos não apenas junto à sua própria população, mas também junto a investidores estrangeiros, pessoas físicas e jurídicas, por meio da negociação desses títulos. O resultado desse processo é a formação de uma dívida pública que cresce à medida que se emite mais títulos para financiar os compromissos do Estado ou que se aumente os juros.

Essa dívida, por sua vez, tem um custo: o pagamento de juros aos credores. Esses juros são o preço da confiança – ou da falta dela – dos investidores no país emissor. Quando o investidor acredita que o Estado é capaz e estável o suficiente para pagar suas dívidas com regularidade, os juros exigidos são menores. Quando há desconfiança, instabilidade política, insegurança jurídica ou descontrole fiscal, o cenário muda: os juros sobem. E com eles, sobem também os custos sociais e econômicos.

É importante ressaltar que o Estado não é apenas um devedor. Ele é, constitucionalmente, o responsável por manter de pé os serviços públicos e as instituições que regulam a vida em sociedade – da Justiça à saúde, da segurança à educação. Mas o Estado também detém poderes únicos: ele pode emitir moeda, fixar regras para os mercados e intervir na economia. O bom uso desses poderes, no entanto, depende de uma gestão responsável que mantenha a credibilidade da máquina pública.

Quando essa credibilidade se perde – seja por incertezas políticas, por deficits descontrolados, por disputas institucionais, seja até mesmo por má vontade de quem empresta, como a falta de empatia –, o reflexo é imediato no mercado financeiro. A confiança se abala, os investidores cobram mais caro para emprestar e os juros sobem. Esse aumento não impacta apenas os cofres do governo: ele tem efeitos profundos no cotidiano da população, especialmente da classe média.

Juros altos são hoje um dos principais obstáculos para o avanço patrimonial de milhões de brasileiros. A necessidade básica de moradia, por exemplo, a a ser sufocada por parcelas impagáveis, financiamentos negados e empreendimentos travados. 

Os bens duráveis – motores clássicos de uma sociedade de consumo – se tornam menos íveis, e o crescimento econômico, que depende do consumo e do investimento, desacelera. O resultado é um ciclo de estagnação e frustração social.

Nesta edição, apresentamos uma reportagem sobre os efeitos concretos dessa realidade no mercado imobiliário. Os sinais são claros: com juros elevados, vende-se menos, empreende-se menos, constrói-se menos. O setor, que é termômetro e motor da economia, sofre. E com ele, sofrem trabalhadores, empresários e consumidores. A redução dos juros, portanto, não é apenas um desejo dos agentes econômicos – é uma necessidade de política pública.

Mas para que os juros caiam, é preciso restaurar a confiança. Isso exige responsabilidade fiscal, estabilidade institucional e previsibilidade nas decisões do governo. Exige também empatia com quem empresta e investe. Em suma, exige um estado que, além de poderoso, seja confiável. Pois só assim será possível aliviar o peso da dívida, estimular o desenvolvimento e garantir melhores condições de vida à população.

Cláudio Humberto

"Acho que virou um fetiche"

Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, sobre o governo culpar emendas pela crise fiscal

14/06/2025 07h15

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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PODER SEM PUDOR

O síndico mirim
 

Cláudio HumbertoO síndico mirim

ACM Neto mostrou desde cedo haver herdado o jeito ACM de se impor. Nos anos 1980, o alto clero carlista (Antonio Imbassahy w o ex-senador ACM Jr) morava no Condomínio Bosque Suíço, em Salvador. Aos dez anos, Neto quis ser síndico do condomínio, já indicando certa votação como gestor, como destacava o avô. Foi impedido pela convenção do condomínio, mas criou a figura do “síndico mirim”. Tinha até verba mensal. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto, hoje favorito ao governo da Bahia em 2026, foi o primeiro e único a ocupar o cargo.

Fala de Haddad na Câmara comparada a fake news

O colérico ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse na Câmara tantas barbaridades, há dias, que economistas e educadores financeiros tão populares quanto respeitados, nas redes sociais, como Fernando Ulrich, gravaram vídeos demolindo cada uma delas. Haddad, desinformado, chegou a chamar de “calote nos governadores” o corte de impostos e no preço dos combustíveis por Bolsonaro, em 2022, mitigando impactos da guerra da Ucrânia. O ministro de memória curta disse outros desatinos.

Decisão do STF

Haddad diz que Bolsonaro aplicou “calote nos precatórios”. Fake news. O pagamento de R$95 bilhões foi adiado em 2022 por decisão do STF.

Aí tinha coisa

O STF atendeu pedido do governo Lula (com Haddad), em 2023, para pagar precatórios de R$100 bilhões, mas fora do limite de gastos.

Viva a Eletrobras

Outra lorota é que a Eletrobrás “foi vendida na bacia das almas”. Livre dos roubos petistas, a empresa hoje vale muito mais. E agora dá lucro.

Dividendo é direito

Haddad diz que a Petrobras foi “depenada” por pagar dividendos. Fake. Essa remuneração é devida aos acionistas. Mas só quando dá lucro.

Haddad critica supersalários, mas não os enfrenta

Fernando Haddad e seus porta-vozes agora desafiam o Congresso a “enfrentar” a questão dos supersalários, mas isso é só da boca pra fora, como observou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), durante entrevista ao podcast Diário do Poder: não há qualquer iniciativa do ministro da Fazenda nessa direção, nem dos políticos que apoiam o governo Lula (PT) no Congresso. Ao contrario, o PT e aliados votaram contra todos os projetos de combate ao marajaísmo no serviço público.

Do bolso pra fora

Hattem vê as hipocrisias do PT no dia a dia, como criticar benefícios fiscais, enquanto os distribui aos bilhões na reforma tributária.

Realidade é outra

Para Hattem, o governo Lula trata supersalários como benefícios fiscais: só falam. “Vai ver o que foi aprovado aí na reforma tributária”, desafia.

Governo

“Atacar salários altos eu sou completamente a favor, penduricalhos, privilégios… faça sua proposta. Mas eles não apresentam”, lamenta.

Vai virar caso de polícia

Apesar de o relatório da I das Bets ter sido rejeitado pelos senadores, a relatora Soraya Thronicke (Pode-MS) prometeu entregar às autoridades policiais toda a documentação obtida pela comissão.

ando vergonha

O governo Lula (PT) continua ando vergonha lá fora. Silenciou no ataque terrorista a Israel que matou mais de 1200, incluindo cinco brasileiros, mas ontem fez a defesa do Irã, que financia os terroristas.

Jogo perigoso

O senador Márcio Bittar (União-AC) vê a prisão do ex-ministro Gilson Machado como “impulso sem provas, urgência ou lógica”. Acha que “Moraes age como jogador desesperado prestes a perder o controle”.

Algo muito errado

Chefe da Secom no governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten diz que “há algo de muito errado nessa história”, após Gilson Machado ser preso por suposta ajuda na fuga de Mauro Cid, que foi solto. O ex-ministro disse que tratou de aporte para seu pai, nada a ver com Cid.

Como fui?

Dois dias antes da prisão, o ex-ministro Gilson Machado falou ao telefone com o Jair Bolsonaro, de quem é amigo. A pedido, avaliou como o ex-presidente tinha se saído no depoimento no STF.

Direção de Censura

Legislando para “regular” redes sociais, ministros defenderam a criação de um órgão, digamos, censor. Modelo da ditadura chinesa foi elogiado, mas o DIP da ditadura Vargas e a Pide salazarista são mais familiares.

Carla hoje, você amanhã

Pesou a orientação do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), contra simples chancela da decisão do STF contra Carla Zambelli (PL-SP). Foi alertado para o precedente.

Remédio com lei

Chefe do departamento de Saúde dos EUA, o ministro da Saúde de lá, Robert F. Kennedy Jr. planeja impor proibição nos EUA de propaganda de remédios na TV. No Brasil, a proibição existe desde 1996.

Pensando bem…

…antes de virar Venezuela, há o período de China pobre.

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