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Giba Um

"As conversas eram informais. Ver se existia algum dispositivo constitucional para ver...

...se a gente atingia o objetivo que não atingimos no TSE", de Jair Bolsonaro, sempre achando que milhões de brasileiros são idiotas.

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E nem poderia ter sido diferente: a participação do suposto jornalista Macedão da Chinelada no policialesco “Tá na hora”, ao lado de Daniela Brandi, virou piada - e de mau gosto. Ele estaria tentando pegar uma carona no “Tá na hora” porque o planejado “Aqui e Agora” não sairá tão cedo

Mais: Macedão, fazia sucesso na televisão do Paraná e ela resolveu trazê-lo para São Paulo. A figura é grotesca - e pior, acha que agrada - acabou virando piada no SBT, onde o apelidaram de “Dudu inflado” (referência a Dudu Camargo, antigo apresentador do “Primeiro Impacto”).

“Considerando”

Há uma palavra usada por alguns militares sobre a “minuta golpista” quando tentavam minimizar seu conteúdo, que beira o ridículo. Confessaram reuniões no Alvorada quando apenas debateram “considerando” de “uma medida que está sendo estudada”. “Considerando que são observações que podem ser utilizadas como contexto e justificativa em atos normativos. Bolsonaro, Nogueira e Garnier relataram que “os considerandos foram exibidos em telão no Alvorada. Os “considerandos” eram mais sobre as “injustiças” que teriam atingido Bolsonaro. Detalhe: uma “minuta sem considerandos” previa “a prisão de autoridades” – até mais do que isso”.

Primeiro

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o primeiro a ter em mãos a famosa “minuta golpista”, garantiu que “foi organizada por minha assessoria, foi parar na minha casa e eu nunca mais discuti o assunto”. E mais: “Era muito mal escrita, cheia de erros de português, não sei quem fez ou quem mandou fazer”. Também garantiu qualquer participação nas blitzes direcionadas da Polícia Rodoviária Federal, no segundo turno das eleições de 2022. Ou seja: “foi organizado pela minha assessoria” e “motoristas da PRF agiram por conta deles”. É um pândego segundo analistas.

Vingança ou justiçamento 1

A conclusão, nesta semana, nas conversas entre políticos e economistas, é a de que não há limites “para a estupidez no governo Lula”, quanto o maior objetivo não é o equilíbrio fiscal, mas vingança ou justiçamento. No domingo, na residência de Hugo Motta, presidente da Câmara, foram várias referências insultuosas à classe média, o que explicaria a decisão de taxar quem investe nos setores imobiliários e agrícola, por meio de LCIs e LCAs. Taxa de debêntures incentivadas parece tendência suicida para afugentar investidores. 

Vingança ou justiçamento 2

Mais: as debêntures incentivadas foram criadas para atrair investimentos onde há desinteresse do governo: infraestrutura. A estratégia foi vencer Hugo Motta e Davi Alcolumbre pelo cansaço, em cinco horas de reunião, para empurrar goela abaixo dos desprovidos de pouca inteligência. Era constrangedora a lista dos participantes da reunião de domingo sobre alternativas ao decreto do IOF: nenhum deles entendia de economia. A começar pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), ignorante confesso do tema. Importante era aparecer na foto. 

Contra Cid

O advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, foi o que mais criticou Mauro Cid por seu depoimento, alegando que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente cometera contradições. Vilardi diz que ele citou uma reunião “de empresários e um general do exército que nunca aconteceu”. Seriam Luciano Hang (Lojas Havan) e Meyer Nigri (Tecnisa). A reunião, em nível mais elevado aconteceu e era para apoio a Bolsonaro, não exatamente para interferir no resultado das eleições. Ao menos que tenha sido Walter Braga Nett, para pedir dinheiro para os “kids pretos” executarem “missões especiais").

Empolgação no retorno

A atriz Carla Marins está de volta à Rede Globo após 13 anos, trazendo sua energia única para o elenco da próxima novela das 21h, intitulada “Três Graças”. No retorno aos folhetins, a atriz assume o papel de “Xenica”, uma viúva quase ingênua que promete conquistar o público. Empolgada com essa nova fase de sua carreira, Carla revelou sua felicidade em participar de uma produção tão rica em narrativa. “Eu já fui avisada que é um novelão longo, com muitos capítulos, o que acho ótimo, porque dá para desenvolver bem as personagens e as tramas. O que amo na novela é que é uma obra aberta. Você começa com um personagem de um jeito, mas a maneira como você faz, o autor assistindo, o público reagindo, tudo pode mudar”. Hoje, com 57 anos recém-completados e ainda ostentando um visual que muitos consideram tão jovial quanto o de 20 anos atrás, Carla falou sobre seu segredo para se manter em forma. Para ela, é tudo uma questão de disciplina e perspectiva. “Tenho disciplina e muita autoconsciência do meu momento de vida. Penso em qualificar as próximas décadas, quero estar bem cognitiva e fisicamente. O resultado estético vem em retorno, mas, pra mim, um corpo bom é realmente um corpo disponível, que me permita experienciar esse mundo com vigor e potência. Eu foco no treino funcional e aeróbio – gente, sou casada há 18 anos com o personal mais sério do Rio de Janeiro, na alimentação em que invisto em alimentos orgânicos e no sono, com 7 horas de sono de qualidade. E há dois anos, tomei uma decisão difícil - porque gostava bastante, quando percebi que não estava metabolizando álcool muito bem e me sentia intoxicada e inflamada, parei de beber. Essa nova onda de baladas diurnas com eletrônica ou house em cafeterias de Berlim são a minha cara agora”.  

Mentiras não mudam condenação dos oito

Nada do que os réus da ação penal instaurada para julgar tentativa de golpe disseram, mentiras, criaram ou esconderam, segundo juristas de plantão, mudará a sentença que parece imutável: a condenação. Falavam coisas parecidas (ou ensaiadas) e unidos, tentavam desqualificar o que o tenente-coronel Mauro Cid repetia. Alguns provocaram risos: o ex-ministro Walter Braga Netto jurava nunca “ter visto uma caixa de vinhos” (onde estava dinheiro para colaboradores) e nunca contou para os kids pretos o que viria pela frente (“estavam no meu apartamento por visita de cortesia). O advogado Celso Vilardi é quem ensinou Jair Bolsonaro a repetir “Vossa Excelência” e usar “Senhor” ao se dirigir a Alexandre de Moraes – fora ter ‘convidado’ o ministro para “ser seu vice em 2026”. Os réus, mesmo usando de subterfúgios, iam confirmando provas levantadas pela Polícia Federal. Se era para tentar estratégias especiais, Moraes também usou a dele: foi calmo, nada de agressões, perguntas sem comentário e até um sorriso no canto da boca, num lance especial.

Menos artilharia

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que chegou a dar detalhes em seus depoimentos anteriores, recebeu a artilharia que muitos imaginavam que iria acontecer. Braga Netto foi o único que salientou que “Cid faltou com a verdade”. Militares participantes deixaram Cid para lá e falaram o combinado. Paulo Sérgio Nogueira disse que aconselhou Bolsonaro “a não se falar mais nisso”; Almirante Almir Garnier jurou que “não emitiu opinião na reunião”; o general Augusto Heleno “não sabia dos planos” e ficou calado o tempo inteiro.

Novo talento

Com frequentes comparações a Amy Winehouse, a cantora britânica Raye tem sido destacada como um dos grandes talentos da atualidade. Para reforçar sua posição, ela contará em seu próximo trabalho com a colaboração de Mark Ronson, o renomado produtor que também esteve ao lado de Winehouse. Sobre a parceria, Raye revelou ter ficado apreensiva no início devido às inevitáveis comparações, mas decidiu enfrentar o desafio. “Honestamente, não vou mentir, eu estava bastante nervosa e com medo de trabalhar com ele. Só quero dizer que sei que nunca, jamais, jamais, jamais, jamais tentarei substituir ou imitar a Amy. Estou maravilhada com ela. Todos nós estamos, e sentimos falta dela. É bem difícil me permitir criar tão livremente com ele. Mas eu só queria pensar: 'Sabe de uma coisa? Preciso esquecer o que os outros vão dizer sobre isso. Eu amo muito esse produtor. Sempre quis trabalhar com ele, desde pequena”. A primeira música de seu próximo projeto será lançada amanhã (13) e se chama Suzanne. Além disso, outra faixa que fará parte da trilha sonora do filme F1, intitulada Boy Bad News, está prevista para ser lançada no final do mês. 

Ninguém acredita

Segundo levantamento, não bastasse a milionária gastança do cala presidencial e devidos aspones na França, também a ministra Margareth Menezes (Cultura), aboletada na comitiva, também teve seus momentos de opulência: van com motorista custou R$ 19,4 mil – e o dinheiro sai pelo Ministério, objetivando relatar “encontro com oponentes da Cultura em Paris”. Mais: nova enquete repete que 94,4% dos participantes, viagens de Lula e Janja só servem para torrar dinheiro dos pagadores de impostos. Só 5,6% acreditam que trazem algum benefício. À propósito, quase todos os aspones na entourage tiraram fotos com a Torre Eiffel, iluminada só com luzes verde e amarelas.

Novo erro

As herdeiras de Silvio Santos estão prestes a cometer novo erro na grade. Seria a volta do programa “SBT Reporter”, que seria comandado por César Filho e Patrícia Abravanel. Daria excesso de exposição para um profissional que comanda corretamente o SBT Brasil, ao lado de Patricia Abravanel, que não leva experiência no jornalismo. A emissora das herdeiras do “dono do baú” tem de aprender a contratar novas atrações com gente experiente e talento. Buscar Macedões, depois de Datena, é um insulto aos telespectadores. 

 “Casal esbanja”

De volta ao Brasil, Lula trouxe na bagagem amarga fatura do alto luxo e gastança dos dias que desfrutou, com Janja e acompanhantes, em Paris. Os custos da hospedagem de Lula e a sua mulher, chamados de “casal esbanja” em Brasília, foram de R$ 1,2 milhão. Lula também torrou uma fortuna em aluguel de carrões para circular pela cidade sa: foram R$ 974,45 mil. Quartos extras para acompanhantes, mais R$ 144,4 mil, e hospedagem de tripulação, outros R$ 76,4 mil. No evento sobre oceanos, um intérprete oficial para Lula (ele não fala nem “merci”): R$ 38,8 mil.

MISTURA FINA

Sete meses depois do início da I das Bets, a senadora Soraya Tronick (Podemos-MS) apresentou pedido de indiciamento das influenciadoras Vírginia Fonseca e Deolane Bezera e outras 14 pessoas, incluindo empresários e representantes das apostas. O relatório atribuiu a Virginia os crimes de estelionato e propaganda enganosa pelo fato da influenciadora “ter simulado” apostas em altos valores, iludindo seus seguidores para os quais fez publicidade. 

Virginia Fonseca se diz “surpresa e espantada” pelo indiciamento. A defesa se pronunciará só quando tiver certeza de que Virginia está tendo tratamento de outros influenciadores, que como ela, “agiram licitamente” (?). Ela se valia de uma “conta simulada” para fazer apostas, durante as peças de publicidade (seus seguidores não tinham ideia de que “era simulada”), o que configura “propaganda enganosa com obtenção de vantagem indevida” junto a milhões de seguidores. A senadora diz que “há indícios de que Virginia tenha cometido o crime de “estelionato”.

A Globo vem experimentando usar o humorista Paulo Vieira (muitos acham que, para humorista, falta muito para ele, embora certamente tenha outros talentos) em diversos programas e participações, com retorno discutível. A emissora até pensou em colocá-lo em participação em algumas novelas leves. Parece que agora chegou a hora de seu primeiro trabalho no gênero. Ele aparecerá em “Garota do Momento” como Mirosmar, homem rico que se apaixona por Iolanda (Carla Cristina Cardoso). No final, ficarão juntos.

O canal Viva, dedicado à exibição de novelas e programas antigos da Globo, se despediu oficialmente da TV por após 15 anos no ar. O encerramento marcou o início de uma nova fase: a estreia do canal Globoplay Novelas, voltado exclusivamente para novelas brasileiras, internacionais e produções originais da Globoplay. A mudança é parte de uma estratégia para integrar mais o portfólio da Globo e streaming. De despedida da Vivo, um trecho do humorístico “Toma lá, dá cá”.

In - vaso sanitário tradicional

Out - vaso sanitário suspenso
 

ARTIGOS

Inovação: como o Brasil pode colaborar em tempos de incerteza global?

12/06/2025 07h30

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Em um cenário em que as relações internacionais se tornam mais complexas e menos previsíveis, o Brasil tem condições de avançar em diferentes mercados. E como as organizações podem fortalecer conexões além-fronteiras? 

Nesses tempos, a resposta continua na inovação e na capacidade de simplificar processos para ganhar performance. E não faltam exemplos de que isso é possível.

A indústria de mineração, há anos no topo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, prevê direcionar mais de US$ 10 bilhões a projetos de sustentabilidade até 2028, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O volume é 62% maior do que o previsto para aplicação no intervalo de 2023 a 2027. Nesse segmento, o País se destaca na corrida de pelo menos 11 matérias-primas estratégicas para a transição energética – inclusive o lítio, tão necessário para as baterias de carros elétricos.

Por mais que as questões geopolíticas tenham ganhado espaço, as empresas brasileiras jamais podem abandonar o que está em suas mãos resolver, como a eficiência operacional. Ainda que haja inúmeros gargalos de processo a solucionar, no início deste ano, o agronegócio já previa um crescimento em 12 meses, impulsionado pela expansão das áreas de cultivo, da produção de grãos e da atividade de insumos.

Na safra 2023/2024, o Brasil, líder na produção de milho e soja, ultraou os Estados Unidos como o maior fornecedor de algodão e espera se tornar o maior vendedor de café e carnes do mundo. Segundo o estudo Radar Agtech 2024, da Embrapa, o número de incubadoras de startups do setor cresceu 224%, comparado ao ano anterior. 

Na indústria aeronáutica, que envolve altíssima tecnologia, a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, é líder em encomendas de aeronaves de decolagem e aterrissagem vertical elétrica (eVTOLs) ou “carros voadores”. Entre 2021 e 2023, a participação de fontes renováveis na oferta interna de energia brasileira ou de 45% para 49%, consolidando o potencial do País para encabeçar a transição energética – a média mundial é de 14%.

Na indústria criativa, vamos além do Oscar no cinema. O Brasil é o quinto maior mercado de games em número de jogadores e representa cerca de metade das receitas na América Latina. Tornou-se o primeiro país, neste ano, a garantir em Cannes o prêmio Creative Country of the Year, em reconhecimento à sua tradição e à sua influência.

Na área financeira, com mais de 160 milhões de usuários, o Pix se tornou referência internacional em agilidade e segurança das transações. Segundo levantamento da A&S Partners, o número de fintechs no Brasil aumentou quase 80% nos últimos cinco anos. 

O setor de logística reflete o gigantismo de um território de dimensões continentais e está na base de muitos desses mercados. De modo direto, como no frete de commodities, ou indireto, como em etapas da infraestrutura para operação de meios de pagamento ou telecomunicações. As cerca de 300 logtechs do País têm promovido uma revolução digital diversificada no transporte das cargas, que a por gestão de entregas, frotas, inteligência artificial, automação, B2B, B2C, segurança, democratização do o, sustentabilidade, last mile, aumento de margens e tantas outras áreas.

O tamanho do Brasil, de sua economia e de seu mercado, aliado às alternativas que precisamos criar, abre espaço para experimentar soluções de maneira única – e não apenas na base da tentativa e do erro, mas beneficiados também pela intensidade, pela escala e pela diversidade que o País oferece como diferencial no mundo. 

Em períodos de incerteza, há ainda menos tempo para agir. É urgente pensar em como nossas maiores habilidades podem ajudar a resolver os problemas locais e os de outras nações. Respostas não faltam.

EDITORIAL

Um país que precisa olhar para a frente

É preciso mudar o foco: o Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente

12/06/2025 07h15

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A crise de imaginação política que acomete o Brasil é profunda e preocupante. Não se trata mais de uma disputa entre esquerda e direita, entre governo e oposição. 

A verdadeira falência está na incapacidade de pensar o País de forma estratégica, duradoura e coletiva. Basta olhar para o que acontece no Congresso Nacional: parlamentares empenhados quase exclusivamente em garantir emendas paroquiais que pouco dialogam com políticas públicas estruturantes e um atendimento ir a lobbies de interesses imediatistas. Parece que se esquece, nesse jogo de conveniências, que o básico ainda não foi feito – e que, enquanto isso, o Brasil continua pagando caro pela sua negligência.

É preciso mudar o foco. O Brasil de hoje necessita de um projeto que una saúde pública e infraestrutura de maneira decisiva e inteligente. A proposta pode soar ambiciosa – e de fato é –, mas é viável: duplicar os os rodoviários de todas as capitais e de grandes cidades do interior com centenas de milhares de habitantes. Não se trata apenas de um projeto de engenharia, mas de um plano de saúde pública e desenvolvimento econômico. Afinal, o que hoje é gasto para remediar tragédias poderia ser investido para preveni-las.

Os números são eloquentes. Um investimento em infraestrutura rodoviária, por mais custoso que pareça no primeiro momento, traria retorno em diversas frentes. A começar pela economia nos bilhões que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta com o atendimento a vítimas de acidentes. E isso sem contar as vidas poupadas, as famílias preservadas, os dramas evitados. Um Brasil que cuida de suas estradas está, na verdade, cuidando de sua gente.

Além do aspecto humano, há um impacto econômico direto e relevante. Com estradas melhores, o País se tornaria mais competitivo, tanto no transporte de cargas quanto na mobilidade de pessoas. A eficiência logística é um fator cada vez mais determinante no sucesso de qualquer nação. Ao facilitar o escoamento da produção, diminuímos perdas, aumentamos a margem de lucro de empresários e, consequentemente, estimulamos a geração de empregos. O Brasil cresceria, literalmente, com mais estrada e menos buracos.

Nada disso é simples, e não se trata de ilusão tecnocrática. O custo de um plano como esse ultraaria os bilhões – mas o retorno, tanto humano quanto econômico, é incalculável. Seria necessária uma concentração nacional, um esforço de união política que se sobreponha às disputas partidárias. Não há ideologia no asfalto, no leito hospitalar ou na vida poupada: há apenas a necessidade concreta de um projeto comum.

Infelizmente, não é o que temos visto. Nesta edição, mostramos que a BR-163, que corta o Brasil de norte a sul, volta a ser considerada uma “rodovia da morte”. O nome não é exagero: vidas se perdem ali com uma frequência inaceitável. E é sintomático a um país que ainda não entendeu a urgência de suas próprias prioridades. Enquanto se discute a política menor, a grande política – aquela que transforma o futuro – continua abandonada no acostamento.

Mais que nunca, o Brasil precisa de atenção e cuidado com a sua logística e a sua infraestrutura. A retórica do progresso não basta: é hora de construir caminhos reais para ele. Literalmente.

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