Cidades

OPERAÇÃO TROMPER

Defesa diz que não há motivos para nova prisão de ex-vereador de Campo Grande

Claudinho Serra voltou a ser preso em nova fase de operação do Gaeco, por suposto envolvimento em esquema de corrupção e fraudes em licitações em Sidrolândia

Claudinho Serra é apontado como chefe do esquema de corrupção em Sidrolândia

Claudinho Serra é apontado como chefe do esquema de corrupção em Sidrolândia - Arquivo

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A defesa do ex-vereador de Campo Grande e alvo da 4ª fase da Operação Tromper, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra, afirma que "não existem motivos para uma nova ordem de prisão". Ele voltou a ser preso nesta quinta-feira (5), em cumprimento de mandado de prisão por suposto envolvimento no esquema de corrupção e fraudes em licitações em Sidrolândia.

Conforme reportagem do Correio do Estado, Claudinho Serra já havia sido alvo de outra fase da operação do Ministério Público Estadual, com apoio dos grupos Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). 

Na época, ele teve a prisão susbtituída por medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

O advogado Tiago Bunning, que representa o ex-vereador, disse ao Correio do Estado que teve o aos autos apenas no fim da tarde e que ainda irá analisar para só depois se manifestar acerca da estratégia de defesa e do conteúdo da investigação.

Em nota, Bunning afirma que Claudinho Serra está afastado da vida pública e não ocupa cargo político, além de não violar as medidas cautelares e nem cometer crimes.

"Ele está sob monitoramento eletrônico, fazendo uso de tornozeleira eletrônica desde 26/04/2024, ou seja, há 14 meses. Neste período não foi comunicada a prática de crime e não houve a violação das medidas cautelares. Não existem motivos para uma nova ordem de prisão", diz a defesa, em nota.

Preso na manhã de hoje, ele foi encaminhado para exame de corpo delito e, posteriormente, a uma cela da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac/Cepol), onde aguardava transferência para uma penitenciária. Não há informações se já houve essa transferência.

O ex-parlamentar foi denunciado por organização criminosa, corrupção e fraude em licitações e contratos istrativos na Prefeitura Municipal de Sidrolândia. Ele havia sido preso na 3.ª fase da Operação Tromper.

Na operação deflagrada hoje, sendo o quarto desdobramento, o MPMS afirma que o esquema de corrupção se "manteve ativo mesmo após a deflagração das operações anteriores e a aplicação de medidas cautelares", 

As investigações, conforme o Ministério Público, confirmam que altas quantias de propina foram pagas a agentes públicos para que o esquema criminoso conseguisse fraudar licitações e contratos istrativos com a Prefeitura de Sidrolândia, o que incluía acordos "milionários com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica".

Além do ex-vereador, o Ministério Público Estadual cumpriu outros três mandados de prisão e 29 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (05).

Relembre

Claudinho Serra foi preso no dia foi preso no dia 3 de abril de 2024 durante a terceira fase da “Operação Tromper”, deflagrada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), órgãos do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), apontado como líder da organização criminosa.

Após 23 dias preso, ele teve a liberdade provisória, com uso de tornozeleira e cumprimento de outras condições estabelecidas pelo desembargador José Ale Ahmad Neto.

Em 2020 ele foi eleito suplente de vereador e só tomou posse cerca de três anos depois, em 23 de maio do ano ado, quando assumiu a vaga de João Rocha (PSDB), parlamentar esse que se licenciou para assumir como secretário municipal de Governo e Relações Institucionais. 

Genro da ex-prefeita Vanda Cristina Camilo - eleita para o período 2021/2024 e derrotada no último pleito por Rodrigo Basso -, Claudinho foi reconduzido a vereador quando o então parlamentar Ademir Santana renunciou ao cargo, apenas em março de 2024, ficando pouco mais de um mês na Casa de Leis antes que o escândalo explodisse. 

Tromper: 1ª fase

Em maio de 2023 foi deflagrada a Operação Tromper, com busca e apreensão em casas de servidores municipais de Sidrolândia tendo como alvo grupo criminoso que participava de esquema de corrupção e fraudes em licitações.

Ao todo, 16 mandados foram cumpridos na ação sendo que, segundo apurou a investigação, o esquema de corrupção funcionava, pelo menos, desde 2017, voltado para obter vantagens ilícitas.

Essas vantagens vinham por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal. 

Após a divulgação da Operação contra os servidores, a atual prefeita, Vanda Camilo, publicou uma nota dizendo que estava acompanhando o desdobramento da operação e que seu dever é "zelar pela integridade", "transparência e legalidade de todas as ações realizadas em sua gestão".

Operação Tromper: 2ª fase

Em julho de 2023, no segundo desdobramento da Operação, o MPE cumpriu quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, realizada por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Sidrolândia, do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).

Foram detidos dois empresários e dois servidores municipais. Um dos servidores é Tiago Basso da Silva, ex-chefe do setor de execução e fiscalização de contratos do município, e outro o comissionado César Bertoldo, que atua na área de licitação da prefeitura. 

Os empresários investigados foram Uevertom da Silva Macedo, candidato do Partido Social Democrático (PSD) na última eleição, e Roberto da Conceição Valençuela, dono da R&C Comércio e Serviços.

Operação Tromper: 3ª fase

Quase um ano depois da primeira fase, em abril de 2024, os agentes do GECOC e do GAECO cumpriram oito mandados de prisão - sendo um dos alvos o vereador Claudinho Serra (PSDB), genro da atual prefeita de Sidrolândia - e 28 de busca e apreensão, em 3ª fase de operação que apura corrupção envolvendo o executivo municipal de Sidrolândia durante a manhã desta quarta-feira (03).

Ao Correio do Estado, fontes rearam que ao menos sete policiais compareceram à residência do vereador Claudinho Serra, que fica localizada no residencial de luxo Damha III em Campo Grande. 

Também, o Ministério Público apontou que os contratos identificados e objetos da investigação alcançavam o montante aproximado de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais à época)

Ainda em outubro de 2024, Claudinho seguia como vereador na Câmara Municipal de Campo Grande, do qual não compareceu desde abril, usando constantes atestados médicos de 30 dias para se afastar do cargo após a polêmica. 

FATAL

Homem morre e outro fica ferido em grave acidente na MS-395

Ambos moravam em Anaurilândia e eram funcionários de uma propriedade rural, identificada como Fazenda Dois Irmãos

14/06/2025 11h00

Renault Clio ficou capotado após acidente, às margens da rodovia

Renault Clio ficou capotado após acidente, às margens da rodovia Foto: Cenário MS

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Na manhã deste sábado (14), um grave acidente na MS-395, na saída de Anaurilândia para Bataguassu, vitimou um homem e deixou outro ferido.

Segundo informações do jornal Cenário MS, ambos moravam em Anaurilândia e seguiam em direção a uma propriedade rural na região de Bataguassu, com fins trabalhistas, em um Renault Clio. Inclusive, os dois eram funcionários da Fazenda Dois Irmãos, em Dois Irmãos de Buriti, interior do estado.

Por volta das 8h, no quilômetro 9 da rodovia, o condutor perdeu o controle do veículo e saiu da pista, capotando violentamente às margens da estrada, chegando à vegetação.

O motorista, identificado como Antônio Aparecido, conhecido como “Baiano”, foi encontrado morto fora do carro, o que pode indicar que ele estava sem cinto de segurança.

Já o ageiro foi socorrido por uma unidade de saúde municipal e encaminhado ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Anaurilândia. Ele ainda não foi totalmente identificado, mas sabe-se que seu nome é Luan e tem cerca de 27 anos.

As causas do acidente ainda são desconhecidas e as investigações seguem por parte da Polícia e perícia.

CASO RECENTE NA MS-395

Um homem de Ipuã (SP), identificado como Willian Baldão Aguiar, de 45 anos, morreu na madrugada do dia 31 de maio, ao colidir frontalmente com uma carreta, na MS-395, no município de Santa Rita do Pardo.

O acidente aconteceu por volta das 1h20, próximo ao trevo de o ao Distrito Debrasa, quando um GM Chevrolet Astra GL 2000 branco, com placa de Batatais (SP), teria invadido a pista contrária e batido de frente com o veículo de grande porte.

O motorista do Astra, que era Willian, não resistiu aos graves ferimentos e morreu ainda no local, antes da chegada do socorro. As equipes de resgate afirmaram que a vítima ficou presa às ferragens, com múltiplas fraturas e esmagamento pelo corpo.

Ainda, ao lado de Willian, havia um ageiro que foi resgatado com vida e encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Bataguassu. As primeiras informações de quem o atendeu foi que ele não apresentava ferimentos graves.

Do outro lado, o condutor da carreta, com placa de Três Lagoas, é residente de Brasilândia. Mesmo que seja uma carreta de madeira, ela estava vazia no momento do acidente. Sem grandes ferimentos, o rapaz permaneceu no local para prestar esclarecimentos.

Sem informações confirmadas da dinâmica do acidente, a principal suspeita é que Willian tenha dormido no volante. O depoimento do ageiro sobrevivente contribuiu para essa teoria, já que ele contou que haviam viajado de Frutal (MG) até Ponta Porã - trajeto de 980 km - com o intuito de fazer compras no Paraguai e, durante o retorno, percebeu certa sonolência no parceiro.

Então, ele se ofereceu para assumir o controle do Astra para dar continuidade à viagem, mas Willian recusou. Dentro do carro foram encontrados diversos produtos, como robôs aspiradores, bebidas, vinhos, e outros.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de praxe.

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Fatalidade

Criança de 2 anos mata mãe com tiro acidental no interior de MS

Segundo a polícia, mulher foi atingida no tórax e no braço e não resistiu aos ferimentos

14/06/2025 10h30

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido Foto: Reprodução

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Uma mulher de 27 anos morreu na noite desta sexta-feira (13), vítima de disparo acidental de arma de fogo, realizado, segundo a polícia, pelo seu próprio filho, de apenas 2 anos, caso que ocorreu no bairro Barra Verde, em Rio Verde de Mato Grosso.

De acordo com a polícia, a fatalidade ocorreu após a criança manusear a arma de fogo do pai, e atingir o tórax e o braço da mãe, que estava sentada na varanda da casa da família. A vítima foi socorrida imediatamente, contudo, não resistiu aos ferimentos.

No local, foram apreendidas uma pistola Glock 9mm, um carregador, além de 19 munições.

O caso foi registrado como homicídio culposo, além do crime de omissão de cautela na guarda de arma de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento e segue em apuração. As imagens das câmeras de segurança da residência que registraram o momento do disparo serão anexadas ao inquérito policial.

Câmera de segurança da residência flagrou o ocorrido

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Coxim onde ará por autopsia neste sábado. 

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