Cidades

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Polícia Federal desmonta esquema de traficantes em assentamento de MS

Quadrilha usava estrutura em Itaquiraí para guardar as drogas, que posteriormente eram levadas pelo rio para o Paraná

Mandados foram cumpridos em residências de suspeitos de integrarem a quadrilha de tráfico de drogas e contrabando de cigarros

Mandados foram cumpridos em residências de suspeitos de integrarem a quadrilha de tráfico de drogas e contrabando de cigarros - Divulgação/ PF

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Operação da Polícia Federal (PF) em Mato Grosso do Sul mirou uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e ao contrabando de cigarros ilegais que usava a estrutura de um assentamento rural no interior do Estado para armazenar a droga, isso antes de encaminhá-la para cidades paranaenses

De acordo com informações da PF ao Correio do Estado, o grupo atuava em cidades de Mato Grosso do Sul que fazem fronteira com o estado da Região Sul por meio do Rio Paraná.

A quadrilha adquiria cocaína na fronteira com o Paraguai e entrava com ela em Mato Grosso do Sul, onde, segundo a PF, utilizava assentamento rural em Itaquiraí, no sul do Estado, como entreposto da droga

O entorpecente permanecia nessas localidades até que o grupo o levasse para o Paraná, por meio de embarcações que cruzavam o Rio Paraná.

"As drogas saíam do Paraguai e eram levadas até Itaquiraí, onde eram armazenadas em assentamentos rurais até serem levadas até o Paraná, atravessando o Rio Paraná em embarcações. Do Paraná, as drogas eram distribuídas para outras regiões brasileiras", contou a PF ao Correio do Estado.

Realizada ontem, a Operação Terras Frágeis, que teve como objetivo a descapitalização da organização criminosa suspeita de atuar no tráfico de drogas e no contrabando de cigarros, cumpriu 15 mandados de busca e apreensão.

Os mandados ocorreram em municípios de Mato Grosso do Sul e do Paraná. Em MS, os alvos estavam em Itaquiraí, Iguatemi e Coronel Sapucaia. Já no estado da Região Sul os mandados foram cumpridos em Douradina, Icaraíma e Palotina. Todos as buscas foram autorizadas pela Justiça Federal da 3ª Região.

Conforme nota da PF, além das buscas, a Justiça também determinou o bloqueio de bens da organização "em valores que podem ultraar os R$ 30 milhões. Entre os ativos estão fazendas de alto valor localizadas em Iguatemi e Coronel Sapucaia e adquiridas com recursos supostamente oriundos das atividades criminosas".

Entre os itens apreendidos com a quadrilha estavam documentos, aparelhos eletrônicos, veículos (entre eles uma Fiat Toro e uma Toyota Hilux), embarcações (como um jet-ski), armas de fogo, gado e outros bens.
Ainda durante o cumprimento dos mandados, dois alvos foram presos por posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com a PF, as investigações apontam que o grupo atua no tráfico de drogas e no contrabando de cigarros pelo menos desde 2017.

APREENSÕES

Essa operação é um reflexo da quantidade de organizações criminosas instaladas em Mato Grosso do Sul, principalmente na região da fronteira com o Paraguai, voltadas para o tráfico de drogas.

Apesar de a atuação da PF ser mais voltada na desarticulação financeira desses grupos, não é incomum apreensões de drogas no Estado. Tanto é isso que, de janeiro até esta quarta-feira, foram apreendidos em Mato Grosso do Sul 7,99 toneladas de cocaína pelas forças de segurança, conforme dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Esse número já é maior que o registrado no ano ado, quando, até o fim de junho, foram apreendidas 7,98 toneladas de cocaína. Ainda, muito semelhante ao de 2023, quando foram recolhidas 10,3 toneladas no primeiro semestre.

Esse último ano, inclusive, foi o que mais se apreendeu cocaína em Mato Grosso do Sul: em 2023, foram 18 toneladas recolhidas em seus 12 meses um recorde histórico. Já em 2024 foram 17,6 toneladas apreendidas. Se este ano seguir com essa tendência, pode se aproximar ou até mesmo ar os dados dos anos anteriores.

Segundo a própria Sejusp, a localização de Mato Grosso do Sul contribui para que o Estado seja um importante corredor para entrada de produtos ilícitos no Brasil. Isso porque MS conta com 1.517 km de fronteira, dos quais 1.131 km são com o Paraguai e 386 km com a Bolívia.

Do total de trechos fronteiriços, 549 km são de fronteira seca. "[Isso] o torna vulnerável, fazendo com que [o Estado] seja a principal porta de entrada de drogas e armas no País", diz trecho de uma nota da Sejusp sobre uma parceria justamente com o Paraguai para o combate ao crime organizado transfronteiriço.

ATENÇÃO

Ponte interditada na BR-267 permite agem de veículos de emergência

Interdições noturnas na ponte entre Bataguassu e Presidente Epitácio (SP) começaram nesta quarta-feira (12) e estão previstas até 13 de agosto

13/06/2025 17h50

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

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Mesmo com a interdição total da ponte sobre o Rio Paraná na BR-267, entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), em determinados horários do período noturno a partir desta quarta-feira (12), veículos emergenciais terão a agem permitida, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) readas à prefeitura de Bataguassu. 

“O DNIT esclarece que veículos de emergência — como ambulâncias, viaturas da polícia, corpo de bombeiros e defesa civil — terão o autorizado durante os períodos de interdição, desde que haja comunicação prévia aos operários no local e que a travessia seja feita com velocidade controlada e sob orientação técnica”, diz comunicado no site oficial da istração municipal. 

Inaugurada em maio de 1964, a ponte Hélio Serejo é a principal ligação entre Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. As interdições  estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego é liberado durante uma hora e volta a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã. 

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná entre Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia, margeando o Rio Paraná, são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros para retorna até Presidente Epitácio. 

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros.

Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

A  previsão é de as interdições ocorram até o dia 13 de agosto. E, conforme o DNIT, “a intervenção consiste na elevação da estrutura da ponte para substituição dos aparelhos de apoio – medida essencial para garantir a segurança e a durabilidade da obra de arte especial. Serão realizados também a remoção de resíduos de formas, concreto ou outros detritos, limpeza da estrutura, recuperação de pontos danificados, entre outros”.  

Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de e, além da recuperação dos eios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT. A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 mil eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) am diariamente pela BR-267 e a maior parte cruza a ponte. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo. De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos am diariamente pela ponte. 

Horários das interdições noturnas:

- Das 22h às 0h

- Das 1h às 4h

 

Cidades

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

Ações ocorreram em menos de 24h, em ambos a droga estava escondida em veículos de eio

13/06/2025 17h00

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS Divulgação

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Em menos de 24h a Polícia Federal apreendeu mais de 5,8 toneladas de maconha nos municípios de Ponta Porã e Três Lagoas. Em ambos os casos o entorpecente estava dentro de veículos de eio. 

Na primeira ocorrência a ação teve início a partir de informações readas pelo Oficial de Ligação da Polícia Federal em Assunção/PY, que comunicou a movimentação de grande quantidade de droga da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com destino ao Brasil. 

Com essas informações, as equipes realizaram diligências e localizaram o imóvel onde encontraram 2,3 toneladas de droga acondicionada em veículos. Diante da situação de flagrante, os policiais efetuaram a prisão em flagrante de um indivíduo.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Já na segunda ação, que aconteceu na última quinta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu 350,2 kg de maconha transportada num veículo que seguia pela MS-459, na zona rural do distrito do Arapuá, em Três Lagoas/MS.

Após denúncia anônima, policiais federais avistaram um veículo que seguia em sentido contrário pela MS-459, que, ao visualizar as viaturas policiais, realizou uma manobra repentina e empreendeu fuga.

O motorista do veículo não foi localizado, no entanto, foi apreendido um menor de idade que seguia como ageiro. Já no veículo foram encontrados diversos fardos contendo tabletes de maconha, que totalizaram 350,2 kg da droga.

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