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Com milagres reconhecidos em MS, Carlo Acutis será canonizado em setembro

Jovem é popularmente conhecido como o primeiro santo millennial enova data de canonização foi definida pelo Papa Leão XIV

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A canonização de Carlo Acutis, popularmente conhecido como padreiro da internet, sendo o primeiro santo da geração millennial, será realizada no dia 7 de setembro. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (13) pelo papa Leão XIV, durante reunião do Consistório Ordinário Público, no Vaticano.

Inicialmente, a canonização de Carlo Acutis havia sido marcada para o dia 27 de abril, na Praça de São Pedro, como parte das celebrações jubilares dedicadas aos adolescentes. Com a morte do papa Francisco, em 21 de abril, logo após o domingo de Páscoa, a canonização foi desmarcada.

A Paróquia São Sebastião, em Campo Grande, onde aconteceu um dos milagres que levou Carlo Acutis a ser Beato, havia preparado uma semana de comemorações, que foram suspensas devido a suspensão da data. Agora, a igreja celebrou a nova data, que coincide com dia em que se celebra a Independência do Brasil.

"Que a vida deste jovem santo inspire os corações brasileiros a buscarem a verdadeira liberdade: a que se encontra em pertencer totalmente a Deus", diz postagem publicada no Instagram da Paróquia.

Carlo Acutis

Carlo Acutis nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres, na Inglaterra, e morreu aos 15 anos, em 12 de outubro de 2006 em Monza, na Itália, após ser acometido por uma leucemia classificada como fulminante. Os primeiros sinais da doença apareceram pouco antes, em setembro.

“Desde cedo, Carlo demonstrou grande habilidade para a informática, dom que utilizou no serviço aos outros e na divulgação de conteúdos de formação cristã, como a exposição sobre os milagres eucarísticos”, informou o Vaticano, citando Acutis como modelo de santidade na era digital.

O jovem foi beatificado no dia 10 de outubro de 2020 pelo papa Francisco. À época, o santo padre o descreveu como alguém que “não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis”.

“Seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos”, disse o pontífice, ao reconhecer um dos milagres de Carlo Acutis, cujos restos mortais repousam na cidade italiana de Assis.

Milagres em Campo Grande

Cerca de sete anos após a morte de Carlo, um milagre por intercessão do padroeiro foi registrado em Campo Grande, quando uma criança com condição rara no pâncreas foi levada até a uma missa na capela Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande.

Este é o primeiro milagre reconhecido reconhecido oficialmente pelo Vaticano por intercessão de Carlo Acutis, no ano de 2013.

Matheus Lins Vianna, à época com 3 anos, convivia com o diagnóstico de anomalia congênita rara no pâncreas anular, uma condição grave que não o permitia se alimentar, além de apresentar vômitos constantes.

Em com uma relíquia de Carlo Acutis, a criança pediu de forma espontânea ‘para parar de vomitar’, segundo o padre Marcelo Tenório, da paróquia São Sebastião da qual a capela faz parte. 

“Após intensas orações da família e um toque espontâneo em uma relíquia de Carlo Acutis durante uma celebração, o menino foi curado de forma inexplicável, como atestado por exames médicos posteriores".

O milagre, aprovado pelo Vaticano em 10 de outubro de 2020, levou à beatificação de Carlo.

Outro milagre atribuído ao padroeiro da internet é de um campo-grandense de 25 anos, que entrou em estado vegetativo após uma parada cardíaca. 

Gabriel Terron Nunzio estava em um ponto de ônibus, próximo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), quando foi vítima da parada cardiorrespiratória, em 2016. 

O milagre veio após exposição do jovem através da unção dos enfermos, com parte do pijama e pedaço de cabelo de Acutis. 

Outro milagre atribuído à intercessão do jovem  foi a cura da costa-riquenha Valeria Valverde, 21 anos, que se feriu gravemente após um acidente de bicicleta em Florença, na Itália, em 2022.

Seis dias após o acidente, a mãe de Valéria fez uma peregrinação à cidade de Assis para rezar pela cura da filha no túmulo do beato Carlo Acutis, deixando um bilhete escrito. Nesse mesmo dia, Valéria começou a respirar sozinha e, no dia seguinte, recuperou o uso dos membros superiores e recuperou parcialmente a fala.

Ao contrário das previsões médicas, Valéria ou uma semana fazendo sessões de fisioterapia e, no dia 2 de setembro de 2022, dois meses após o acidente, ela mesma fez uma peregrinação ao túmulo de Carlo Acutis, acompanhada da mãe, para celebrar sua cura.

* Com Agência Brasil

violência/saúde

Mato Grosso do Sul é o 10º estado que mais agride médicos em hospitais

Em 2024, mais de 100 médicos foram vítimas de lesão corporal, ameaça, injúria, desacato e difamação, durante o trabalho

15/06/2025 09h00

Rotina na UPA Leblon

Rotina na UPA Leblon GERSON OLIVEIRA/Arquivo

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Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que 134 médicos foram vítimas de violência, durante o trabalho, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

Com isso, MS é o 10º estado do Brasil onde médicos são violentados, durante consultas/atendimentos, em hospitais, prontos-socorros, postos de saúde, unidades de saúde, consultórios, clínicas e laboratórios, sejam eles públicos ou privados.

Os tipos de violência são lesão corporal, ameaça, injúria, desacato, difamação, furto, entre outros crimes.

A violência parte de pacientes, familiares de pacientes, colegas de trabalho (enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde) ou até mesmo ex-namorados(as).

No Brasil, foram registrados 4.562 casos em 2024. Isto significa que 12 médicos são vítimas de violência em estabelecimentos de saúde por dia no País. Ou seja, a cada duas horas, um profissional é agredido fisicamente ou verbalmente.

Desde 2013, foram contabilizados quase 40 mil boletins de ocorrência em que profissionais denunciaram algum tipo de abuso sofrido em ambientes de saúde.

Geralmente, médicos e médicas são agredidos na mesma proporção, embora médicas tenham sido mais violentadas no último ano.

Rotina na UPA Leblon

No Brasil, os casos acontecem mais no interior (2.551 - 66%) do que na capital (1.337 – 34%).

Uma médica, do sexo feminino, que não quer ser identificada, faz plantão em uma unidade de saúde da região leste de Campo Grande e afirma que já foi agredida verbalmente em seu ambiente de trabalho.

Rotina na UPA Leblon

“Já gritaram comigo me chamando de incompetente e irresponsável, na frente de várias pessoas. A gente entende que a família quer um atendimento rápido, mas isso é quase impossível quando há um surto de síndromes respiratórias onde todo mundo procura as unidades de saúde de uma vez só”, contou.

De acordo com o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, é importante cuidar da integridade física dos profissionais da área da saúde e não apenas da estrutura dos postos.

“O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades. Não é apenas o patrimônio que precisa de cuidados. A garantia de condições para o exercício da atividade médica, dentre os quais a oferta de espaço seguro, é imprescindível, assim como o o dos pacientes ao direito fundamental à saúde, tanto na rede pública quanto na rede privada”, pontuou.

Além disso, pede apoio de parlamentares para punirem quem desrespeita fisicamente e verbalmente os profissionais.

“É de extrema importância termos líderes dos poderes Executivo e Legislativo comprometidos com a saúde e a medicina. É preciso debater e defender a saúde com muita coragem. Precisamos preservar nossos profissionais. O CFM apoia a aprovação de Projetos de Lei (PLs) no Congresso Nacional que agravam a pena para quem agredir médicos que estejam trabalhando, como o PL nº 6.749/16, aprovado na Câmara Federal. A Autarquia também tem articulado com governadores e integrantes da Polícia Civil nas unidades da Federação a criação de delegacias especializadas em crimes contra a saúde para ajudar no combate à violência contra médicos”, finalizou Hiran Gallo.

Os dados foram coletados pelo CFM junto às Polícias Civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de o à Informação (LAI).

TEMOR

Comitiva de MS pode ser resgatada de Israel via Jordânia

Itamaraty negocia uma viagem por terra até o país vizinho assim que as condições de segurança estiverem melhor, mas ainda não há data

14/06/2025 17h45

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou neste sábado (14) com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para abrir uma rota de retirada das comitivas de políticos brasileiros, entre eles três sul-mato-grossenses, em Israel após o início dos conflitos com o Irã. 

Em nota, o Itamaraty afirmou que tenta uma viagem das autoridades estaduais e municipais por terra até a fronteira com a Jordânia, assim que as condições de segurança em Israel permitirem.

Entre os brasileiros que ficaram retidos em Israel depois do inícios dos combates com o Irã estão a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Christinne Maymone; o responsável pelo setor de tecnologia da SES, Marcos Espíndola, e o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna. 

“O ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje [sábado] com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira”, informou o Itamaraty em comunicado.

Segundo a pasta, o governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais brasileiras em Israel, a convite do governo do país. 

O comunicado ressalta que as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv estão suspensas desde o início dos bombardeios como uma das consequências da crise, por causa da interdição do espaço aéreo em Israel, no Iraque e no Irã.

O Itamaraty também confirmou conversas com diplomatas israelenses. Segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações de políticos brasileiros, e o Ministério das Relações Exteriores contatou o Ministério de Relações Exteriores de Israel para que duas comitivas tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem.

“O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre”, destacou o comunicado.

Feira de segurança

As comitivas de políticos brasileiros estavam participando de uma feira de tecnologia e segurança em Israel quando foram surpreendidas pelo início do conflito entre o país e o Irã. As delegações estaduais e municipais estão abrigadas em bunkers subterrâneos para escapar das bombas e dos drones vindos do Irã.

Na sexta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, havia informado, por meio das redes sociais, que a Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno das autoridades que estão em Israel . Entre os políticos nos bunkers subterrâneos, estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).
 

(Com informações da Agência Brasil)

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