Cidades

Maio amarelo

MS é o quinto estado que mais mata no trânsito

Em 5 anos, óbitos no trânsito cresceram 14,79% no estado

MS é o quinto estado que mais mata no trânsito

MS é o quinto estado que mais mata no trânsito - Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Uma pesquisa realizada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), com base em dados de 2023 do Datasus, do Ministério da Saúde e do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta Mato Grosso do Sul como o quinto estado com maior taxa de mortes no trânsito.

Com uma taxa 8,5 mortes para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso do Sul só fica atrás de Tocantins (12,8), Mato Grosso (11,5), Piauí (10,8) e Rondônia (10,5).

Das 27 Unidades da Federação, apenas nove estão abaixo da taxa nacional de 5,7. São elas: Minas Gerais (5,5), Rio Grande do Sul (5,4), Rio Grande do Norte (4,5), Amapá (4,2), Rio de Janeiro (4,2), São Paulo (3,9), Amazonas (3,9), Distrito Federal (3,9) e Acre (3,8).

Cenário Estadual

Em cinco anos, de acordo com dados das Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul as mortes no trânsito do estado cresceram 14,79%, indo de 257 óbitos em 2019 para 295 em 2024.

O número de óbitos apresentou aumento após uma queda crescente entre os anos de 2015 a 2019, quando houve redução de 28,41% nas mortes no trânsito do estado, indo de 359 casos para 257.

Em 2020, os óbitos voltaram a subir e atingiram no ano ado um patamar que não se via desde 2016.

De janeiro a maio de 2025, um total 96 mortes no trânsito foram registradas.

Dados da Santa Casa de Campo Grande apontam que a cada 20 minutos uma pessoa é internada vítima de acidente de trânsito na Capital.

De janeiro a abril de 2025, 8.803 vítimas de acidentes de trânsito que deram entrada no pronto-socorro do hospital.

Em março, houve até a possibilidade da Santa Casa paralisar o setor de emergência por conta da sobrecarga de pacientes.

Maio amarelo

A abertura da campanha nacional do Maio Amarelo ocorreu no último dia 5, data que também marcou o primeiro acidente do mês em Campo Grande

O acidente que causou o óbito da motociclista Aline Souza Cândida, de 25 anos, ocorreu no final da Av. dos Cafezais, no cruzamento da Rua Engenheiro Paulo Frontin com a Rua José Maurício.

A Av. dos Cafezais é um dos principais pontos de acidentes de trânsito na capital. A Av. Cônsul Assaf Trad, a Rua Fraiburgo, nas Moreninhas, e a Rua Zulmira Borba, no Nova Lima, também estão entre os locais mais arriscados da cidade.

*Colaboraram Leo Ribeiro e Judson Marinho

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TEMOR

Comitiva de MS pode ser resgatada de Israel via Jordânia

Itamaraty negocia uma viagem por terra até o país vizinho assim que as condições de segurança estiverem melhor, mas ainda não há data

14/06/2025 17h45

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

Crhistinne Maymone, Marcos Espíndola e Ricardo Senna participavam de um encontro de tecnologia a convite do governo de Israel

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou neste sábado (14) com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para abrir uma rota de retirada das comitivas de políticos brasileiros, entre eles três sul-mato-grossenses, em Israel após o início dos conflitos com o Irã. 

Em nota, o Itamaraty afirmou que tenta uma viagem das autoridades estaduais e municipais por terra até a fronteira com a Jordânia, assim que as condições de segurança em Israel permitirem.

Entre os brasileiros que ficaram retidos em Israel depois do inícios dos combates com o Irã estão a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Christinne Maymone; o responsável pelo setor de tecnologia da SES, Marcos Espíndola, e o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna. 

“O ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje [sábado] com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira”, informou o Itamaraty em comunicado.

Segundo a pasta, o governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais brasileiras em Israel, a convite do governo do país. 

O comunicado ressalta que as operações do aeroporto Internacional de Tel Aviv estão suspensas desde o início dos bombardeios como uma das consequências da crise, por causa da interdição do espaço aéreo em Israel, no Iraque e no Irã.

O Itamaraty também confirmou conversas com diplomatas israelenses. Segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações de políticos brasileiros, e o Ministério das Relações Exteriores contatou o Ministério de Relações Exteriores de Israel para que duas comitivas tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem.

“O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre”, destacou o comunicado.

Feira de segurança

As comitivas de políticos brasileiros estavam participando de uma feira de tecnologia e segurança em Israel quando foram surpreendidas pelo início do conflito entre o país e o Irã. As delegações estaduais e municipais estão abrigadas em bunkers subterrâneos para escapar das bombas e dos drones vindos do Irã.

Na sexta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, havia informado, por meio das redes sociais, que a Câmara está atenta para garantir a segurança e o retorno das autoridades que estão em Israel . Entre os políticos nos bunkers subterrâneos, estão o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), e de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).
 

(Com informações da Agência Brasil)

reajuste do pedágio

CCR reafirma retomada das obras na BR-163 ainda neste mês

Promessa foi feita inicialmente há quase um mês, no leilão da da B3, mas até agora não foram divulgados detalhes sobre os investimentos

14/06/2025 16h38

Pedágio nas nove praças ao longo dos 845 km da BR-163 em MS ficou 5,53% mais caro a partir deste sábado (14)

Pedágio nas nove praças ao longo dos 845 km da BR-163 em MS ficou 5,53% mais caro a partir deste sábado (14)

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No comunicado informando que a partir deste sábado (14) a tarifa do pedágio está 5,53% mais cara nas nove praças de cobrança da BR-163 em Mato Grosso do Sul, a CCR MSVia reafirmou que as obras de melhorias na principal rodovia do Estado recomeçam ainda em junho. 

A promessa já havia sido feita no dia 22 de maio, quando a concessionária foi a única participante do leilão da B3 que estendeu a concessão por mais 29 anos. Naquela data, o vice-presidente de rodovias da Motiva, Eduardo Camargo, já havia anunciado a pretensão de as obras serem reiniciadas em junho. 

Porém, restando duas semanas para o fim do mês, a empresa não divulgou mais nenhum detalhe sobre as primeiras ações que pretende desenvolver a partir dos próximos dias. 

Em seu site a empresa informou que “este reajuste é referente ao contrato anterior à otimização promovida por meio de processo competitivo, realizado em maio deste ano na B3, em São Paulo”. 

Disse, ainda, que “conforme cronograma previsto pela ANTT, a Motiva irá apresentar uma série de documentos exigidos pelo edital do processo de otimização, que serão analisados e validados pelo poder concedente previamente à do aditivo contratual. A concessionária planeja o início de mobilização das obras para o mês de junho.”
 
“Os investimentos previstos serão aplicados na duplicação de aproximadamente 203 quilômetros de vias, na implantação de 150 km de faixas adicionais em pista simples e 23 km de novas marginais, na construção de novos os, contornos urbanos e em obras de infraestrutura viária, entre outras intervenções”, detalhou o comunicado da concessionária.

Desde zero hora deste sábado (14), os valores das tarifas variam de R$ 6,50, em Mundo Novo, a R$ 10,00, em Campo Grande e Rio Verde. Motocicletas pagam a metade. Motorista de carro de ei que percorrer toda a rodovia é obrigado a desembolsar R$ 73,10, O condutor de uma carreta com nove eixos precisa vai pagar R$ 684,90 se for de Mundo Novo a Sonora.

A CCR assumiu a rodovia em 2014 com a promessa de que duplicaria todo o trecho. Porém, depois de duplicar 150 quilômetros e começara a cobrar pedágio, os investimentos praticamente pararam, sob a alegação de que o faturamento não cobria os custos. 

Agora, após anos de negociações, o Governo federal reduziu as exigências e um novo contrato deve ser assinado até agosto. Porém, a promessa é de que os investimentos comecem antes desta data. 
 


 
 

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