Cidades

MEIO AMBIENTE

MPE "perdoa" multa por derramamento de 15,8 mil litros de agrotóxico

Derramamento do herbicida aconteceu no final do ano ado na BR-163, próximo a Rio Brilhante. Multa de R$ 158 mil será transformada em 20 salários mínimos

Carreta que transportava quase dois mil galões de herbicida tombou no sul de MS e 792 deles estouraram

Carreta que transportava quase dois mil galões de herbicida tombou no sul de MS e 792 deles estouraram

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Uma transportadora do Rio Grande do Sul que no final do ano ado derramou 15,84 mil litros de agrotóxicos na beira da BR-163 e que por conta disso foi multada R$ 158,4 mil está prestes a se livrar da maior parte da punição e pagar a multa fornecendo em torno de 10 notebooks. 

A investigação comandada pelo promotor Alexandre Rosa Luz, de Rio Brilhante, começou dias após o acidente, ocorrido na noite do dia 29 de dezembro do ano ado. Agora, conforme publicação do diário oficial do Ministério Pública da próxima segunda-feira (16), o caso foi transformado em inquérito civil. 

Uma carreta que transportava 1.980 galões de agrotóxicos (43,2 mil litros) tombou na altura do quilômetro 346 da BR-163, próximo ao distrito de Prudêncio Thomás, no município de Rio Brilhante. A investigação não aponta a causa do tombamento da carreta. Só informa que o motorista perdeu o controle da direção do veículo. 

E, conforme os fiscais do Imasul e policiais ambientais que atenderam a ocorrência, 792 galões estouraram e o herbicida se esparramou às margens da rodovia. O alto valor da multa foi estipulado porque o acidente aconteceu nas imediações do Rio Vacaria e, segundo os fiscais, havia risco de afetar a saúde humana, da fauna e da flora da região. 

Mas, segundo a empresa Sirius Logística, proprietária da carga, a multa é “desproporcional ao tamanho do acidente ocorrido e totalmente desmedida aos danos efetivamente causados ao meio ambiente”.

Em sua defesa apresentada ao Imasul e anexada à investigação que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul instaurou depois do acidente, a transportadora alega que na manhã seguinte ao dia do  acidente já foram iniciados os trabalhos de recolhimento dos galões com o agrotóxico e que estes trabalhos se estenderam até o dia 7 de janeiro. 

Os galões estourados, o líquido restante que estava em seu interior e parte da terra que ficou contaminada foram depositados em uma empresa do setor em Campo Grande, segundo a Sírius Logística.

Por conta disso, alega a empresa, o dano ambiental foi insignificante. Em sua defesa, alega que no local do acidente não há nenhum curso d’água e que não havia risco de o veneno atingir o Rio Vacaria. No dia do acidente, porém, a Polícia Rodoviária Federal informou que o tombamento havia ocorrido próximo da ponte sobre o Rio Vacaria.

Garante, ainda, que nas imediações não existem residências ou comércios e por isso o risco de contaminação de humanos também era inexistente. 

E, após reunião realizada entre representantes da empresa e a promotoria, no dia 26 de maio, o promotor deixou claro que acatou boa parte dos argumentos e ofereceu um acordo para que a multa de R$ 158,4 mil seja reduzida para de R$ 30,36 mil. 

Apesar da instauração do inquérito, a empresa já deixou claro que aceita firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para doar o equivalente a 20 salários mínimos em notebooks a entidades credenciadas pelo MPMS. 

ATENÇÃO

Ponte interditada na BR-267 permite agem de veículos de emergência

Interdições noturnas na ponte entre Bataguassu e Presidente Epitácio (SP) começaram nesta quarta-feira (12) e estão previstas até 13 de agosto

13/06/2025 17h50

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

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Mesmo com a interdição total da ponte sobre o Rio Paraná na BR-267, entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), em determinados horários do período noturno a partir desta quarta-feira (12), veículos emergenciais terão a agem permitida, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) readas à prefeitura de Bataguassu. 

“O DNIT esclarece que veículos de emergência — como ambulâncias, viaturas da polícia, corpo de bombeiros e defesa civil — terão o autorizado durante os períodos de interdição, desde que haja comunicação prévia aos operários no local e que a travessia seja feita com velocidade controlada e sob orientação técnica”, diz comunicado no site oficial da istração municipal. 

Inaugurada em maio de 1964, a ponte Hélio Serejo é a principal ligação entre Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. As interdições  estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego é liberado durante uma hora e volta a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã. 

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná entre Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia, margeando o Rio Paraná, são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros para retorna até Presidente Epitácio. 

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros.

Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

A  previsão é de as interdições ocorram até o dia 13 de agosto. E, conforme o DNIT, “a intervenção consiste na elevação da estrutura da ponte para substituição dos aparelhos de apoio – medida essencial para garantir a segurança e a durabilidade da obra de arte especial. Serão realizados também a remoção de resíduos de formas, concreto ou outros detritos, limpeza da estrutura, recuperação de pontos danificados, entre outros”.  

Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de e, além da recuperação dos eios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT. A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 mil eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) am diariamente pela BR-267 e a maior parte cruza a ponte. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo. De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos am diariamente pela ponte. 

Horários das interdições noturnas:

- Das 22h às 0h

- Das 1h às 4h

 

Cidades

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

Ações ocorreram em menos de 24h, em ambos a droga estava escondida em veículos de eio

13/06/2025 17h00

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS Divulgação

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Em menos de 24h a Polícia Federal apreendeu mais de 5,8 toneladas de maconha nos municípios de Ponta Porã e Três Lagoas. Em ambos os casos o entorpecente estava dentro de veículos de eio. 

Na primeira ocorrência a ação teve início a partir de informações readas pelo Oficial de Ligação da Polícia Federal em Assunção/PY, que comunicou a movimentação de grande quantidade de droga da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com destino ao Brasil. 

Com essas informações, as equipes realizaram diligências e localizaram o imóvel onde encontraram 2,3 toneladas de droga acondicionada em veículos. Diante da situação de flagrante, os policiais efetuaram a prisão em flagrante de um indivíduo.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Já na segunda ação, que aconteceu na última quinta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu 350,2 kg de maconha transportada num veículo que seguia pela MS-459, na zona rural do distrito do Arapuá, em Três Lagoas/MS.

Após denúncia anônima, policiais federais avistaram um veículo que seguia em sentido contrário pela MS-459, que, ao visualizar as viaturas policiais, realizou uma manobra repentina e empreendeu fuga.

O motorista do veículo não foi localizado, no entanto, foi apreendido um menor de idade que seguia como ageiro. Já no veículo foram encontrados diversos fardos contendo tabletes de maconha, que totalizaram 350,2 kg da droga.

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