Cidades

Segurança de voo

Drone de traficantes interrompe pousos e decolagens em Guarulhos

Ao menos duas companhias aéreas - Gol e Latam Airlines Brasil - confirmaram atrasos e cancelamentos de voos

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O drone que interferiu nas operações do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite de quarta-feira, 11, era operado por traficantes de drogas, segundo a Polícia Federal. A PF foi acionada após a detecção do o indevido de indivíduos à área restrita do aeroporto. Durante a ação, foram apreendidas três caixas contendo substância entorpecente (cocaína) com peso total de 160 quilos.

Segundo nota da PF, também foi registrada a presença de um drone nas proximidades da ocorrência. “As investigações continuam para apurar as circunstâncias do crime e identificar todos os envolvidos”, diz a nota.

Conforme a GRU Airport, concessionária do aeroporto, tão logo a interferência foi detectada, as autoridades responsáveis foram acionadas e as operações, normalizadas. Ao menos duas companhias aéreas - Gol e Latam Airlines Brasil - confirmaram atrasos e cancelamentos de voos.

A reportagem apurou que os suspeitos pretendiam embarcar a droga clandestinamente em aviões com destino ao exterior. Um agente da segurança do aeroporto viu quando um carro parou e seus ocupantes jogaram três pacotes para três pessoas que estavam na parte interna do aeroporto. A PF foi acionada e os homens fugiram, deixando a droga para trás. O drone foi usado para monitorar a ação policial.

Risco potencial para a aviação

Para o especialista em aviação Maurício Pontes, CEO da C5I, empresa de consultoria e gestão de riscos, o drone representa uma ameaça à aviação quando invade o espaço aeroportuário.

“Antes, o problema nos aeroportos eram os pássaros, os lasers e os balões não tripulados, agora são os drones. O drone configura um risco potencial de acidentes com aviões, tanto que existe uma norma regulamentando a operação desses aparelhos e alguns vêm de fábrica com limitações que impedem que ele se aproxime da área de aeroportos. A geolocalização interfere e não permite que decole em zonas de risco”, diz.

Segundo Pontes, a partir de uma determinada categoria, o drone precisa ser registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente a exigência é para drone com peso superior a 250 gramas, seja para uso recreativo ou profissional. O cadastro é feito no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (Sisant) da Anac. Os drones com peso inferior, embora não precisem deste registro, também estão sujeitos às normas de segurança.

O especialista lembra que o aeroporto se divide em duas partes. Além da área de istração direta do aeroporto, há uma área de tráfego aéreo no entorno que é prerrogativa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ou seja, é do estado brasileiro.

“O aeroporto entra com medidas mitigadoras para tudo aquilo que traga algum risco para a operação. No caso dos pássaros, por exemplo, existem as aves treinadas para afugentá-lo e avisos sonoros, entre outras formas de mitigação e prevenção. No caso dos drones, é um equipamento controlado por alguém e o aeroporto fica muito limitado para uma ação como essa, que acaba sendo gerenciada quando ele é visto.”

Conforme Pontes, os aeroportos ainda não dispõem de bloqueios que possam impedir a entrada de drones em suas adjacências. Pela altitude em que operam, também é difícil que eles sejam identificados em radar.

“Há ainda o risco do fly away, quando o drone pode sofrer interferência magnética e sair do controle do operador. Houve o caso, no ado, de um residente em Whashington DC que lançou o drone do prédio, perdeu o controle e o aparelho caiu na Casa Branca. É preciso vigilância intensa que demanda investimentos em câmeras e efetivo de segurança treinado para intervir prontamente.”

Expor aeronaves e embarcações a risco é crime previsto no artigo 261 do Código Penal brasileiro. A previsão penal é de reclusão de dois a cinco anos, devendo ser aumentada quando causa queda ou destruição da aeronave.

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ATENÇÃO

Ponte interditada na BR-267 permite agem de veículos de emergência

Interdições noturnas na ponte entre Bataguassu e Presidente Epitácio (SP) começaram nesta quarta-feira (12) e estão previstas até 13 de agosto

13/06/2025 17h50

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

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Mesmo com a interdição total da ponte sobre o Rio Paraná na BR-267, entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), em determinados horários do período noturno a partir desta quarta-feira (12), veículos emergenciais terão a agem permitida, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) readas à prefeitura de Bataguassu. 

“O DNIT esclarece que veículos de emergência — como ambulâncias, viaturas da polícia, corpo de bombeiros e defesa civil — terão o autorizado durante os períodos de interdição, desde que haja comunicação prévia aos operários no local e que a travessia seja feita com velocidade controlada e sob orientação técnica”, diz comunicado no site oficial da istração municipal. 

Inaugurada em maio de 1964, a ponte Hélio Serejo é a principal ligação entre Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. As interdições  estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego é liberado durante uma hora e volta a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã. 

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná entre Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia, margeando o Rio Paraná, são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros para retorna até Presidente Epitácio. 

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros.

Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

A  previsão é de as interdições ocorram até o dia 13 de agosto. E, conforme o DNIT, “a intervenção consiste na elevação da estrutura da ponte para substituição dos aparelhos de apoio – medida essencial para garantir a segurança e a durabilidade da obra de arte especial. Serão realizados também a remoção de resíduos de formas, concreto ou outros detritos, limpeza da estrutura, recuperação de pontos danificados, entre outros”.  

Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de e, além da recuperação dos eios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT. A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 mil eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) am diariamente pela BR-267 e a maior parte cruza a ponte. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo. De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos am diariamente pela ponte. 

Horários das interdições noturnas:

- Das 22h às 0h

- Das 1h às 4h

 

Cidades

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

Ações ocorreram em menos de 24h, em ambos a droga estava escondida em veículos de eio

13/06/2025 17h00

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS Divulgação

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Em menos de 24h a Polícia Federal apreendeu mais de 5,8 toneladas de maconha nos municípios de Ponta Porã e Três Lagoas. Em ambos os casos o entorpecente estava dentro de veículos de eio. 

Na primeira ocorrência a ação teve início a partir de informações readas pelo Oficial de Ligação da Polícia Federal em Assunção/PY, que comunicou a movimentação de grande quantidade de droga da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com destino ao Brasil. 

Com essas informações, as equipes realizaram diligências e localizaram o imóvel onde encontraram 2,3 toneladas de droga acondicionada em veículos. Diante da situação de flagrante, os policiais efetuaram a prisão em flagrante de um indivíduo.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Já na segunda ação, que aconteceu na última quinta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu 350,2 kg de maconha transportada num veículo que seguia pela MS-459, na zona rural do distrito do Arapuá, em Três Lagoas/MS.

Após denúncia anônima, policiais federais avistaram um veículo que seguia em sentido contrário pela MS-459, que, ao visualizar as viaturas policiais, realizou uma manobra repentina e empreendeu fuga.

O motorista do veículo não foi localizado, no entanto, foi apreendido um menor de idade que seguia como ageiro. Já no veículo foram encontrados diversos fardos contendo tabletes de maconha, que totalizaram 350,2 kg da droga.

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